Trabalho com Pomba-Gira Maria Padilha, para separar um casal

Trabalho com Pomba-Gira Maria Padilha, para separar um casal
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Existem milhares de casais que vivem mal e nada mais resta a fazer para uni-los, senão apelar para forças sobrenaturais. Entretanto, alguns casais não acreditam nas forças das entidades da Kimbanda e da Umbanda; muitos até ridicularizam os seguidores dessas crenças, o que faz que fiquem ainda mais vulneráveis a ataques de magias por serem incrédulos. Mas, se você é parente ou conhecido de um casal que está desunido, brigando a ponto de se separar, então peça auxílio à Pomba-Gira Maria Padilha, ela é forte para unir casais, como também para separá-los. Você é quem decidirá o que irá pedir, pois este trabalho é dúbio, se trata de uma oferenda que dá pra direcionar para fins positivos ou negativos.

• Materiais necessários:
300g de farinha de milho;
Sete cigarrilhas;
Sete velas pretas (se o trabalho for feito para separar) ou vermelhas (se for para unir);
Sete fitas vermelhas;
Sete rosas vermelhas;
Duas taças ou copos de vidro, virgens;
Um botão de uma camisa usada do homem (ou um pedaço de linha da camisa);
Um botão de uma roupa da mulher (ou um pedaço de linha da roupa);
Uma vela branca;
Um vidro de azeite-de-dendê;
Uma agulha;
Linha preta (se o trabalho for feito para separar) ou vermelha (se for para unir);
Fósforos.

• Cuidados iniciais:
Prepare todo o material para levar a um cemitério na primeira segunda-feira ou sexta-feira de um mês qualquer. O despacho deve ser arriado exatamente à meia-noite.

Antes de sair de casa, prepare uma farofa com a farinha e o azeite-de-dendê, arrumando-a no prato.
Os botões ou fios das roupas das duas pessoas devem ser costurados juntos. Se a intenção do trabalho for unir o casal, faça a costura com linha vermelha; se a intenção for a separação, use a linha preta.

• Fazendo o despacho:
Chegando ao cemitério, faça uma saudação a Exu e a Omolu, que são os donos do lugar, pedindo-lhes licença. O despacho deverá ser colocado junto ao cruzeiro do cemitério; entretanto, se você não puder entrar no cemitério, ou se não conseguir ter acesso ao cruzeiro, deixe tudo do lado de fora, junto ao muro.
Preste bastante atenção, pois o trabalho deverá ser feito de forma diferente conforme seja para unir ou para separar o casal.

Se o despacho for para “unir” o casal, coloque o prato com a farofa do lado “esquerdo” do cruzeiro ou do portão do cemitério; arrume as fitas por cima do prato e coloque os botões ou fios (costurados com linha “vermelha”) no centro. Arrume as rosas em volta (elas servem para qualquer dos dois casos, pois são o agrado maior para Maria Padilha). Acenda as velas “vermelhas” e a branca. Acenda as cigarrilhas, abra o champanhe e sirva nas duas taças.

Se o despacho for para “separar” o casal, coloque o prato com a farofa do lado “direito” do cruzeiro ou do portão do cemitério; arrume as fitas por cima do prato e coloque os botões ou fios (costurados com linha “preta”) ao lado. Arrume as rosas em volta. Acenda as velas “pretas” e a branca. Acenda as cigarrilhas, abra o champanhe e sirva nas duas taças.

Cante ou recite um ponto de Maria Padilha, chamando-a para receber a oferenda. Depois disso, afaste-se, dando sete passos para trás, sem dar as costas para o despacho; em seguida, volte para casa. Não conte a ninguém a respeito do que fez.

Pontos cantados

Maria Padilha é mulher de sete maridos
Maria Padilha é mulher de sete maridos
Toma cuidado gente que ela é um perigo
Toma cuidado gente que ela é um perigo

Ponto riscado
Ponto riscado
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Equipe Kimbanda Nagô

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