Trabalho prático para exu trazer abundância no seu dia a dia; não lhe deixar faltar os pães de cada dia

Esta magia é voltada ao Exu Mangueira.

Esta magia é voltada ao Exu Mangueira.

👉 Elementos necessários:
Um copo de arroz com casca
Um saco grande branco
Duas colheres de sopa de mel
Um copo de farinha de mandioca
Um copo de açúcar
Um copo de fubá
Duas colheres de sopa de melado
Duas colheres de sopa de azeite de oliva
Sete moedas
Sete ímãs
Sete folhas de manga espada lavadas e
bem secas
Um copo de milho de pipoca
Um copo de milho vermelho
Sete folhas de louro
Um copo de feijão preto
Um copo de feijão branco
Um copo de pó de café.

👉 MODO DE PREPARO – misture todos os ingredientes num recipiente grande e coloque dentro do saco. Passe simbolicamente o saco pelo corpo, de baixo para cima, pedindo a Exu Mangueira que aquele seja o “saco da fartura, o saco da prosperidade” de sua vida, de sua casa. Pendure este presente no galho de uma mangueira, em um local alto, em uma mata bem bonita e chame por Seu Mangueira. Ponha algumas moedas no pé da árvore, em intenção das forças das matas, dos senhores das florestas e dos bosques. Se quiser faça novamente este presente, depois de sete meses.




Trabalho prático para pedir segurança para o seu dia a dia

Esta magia é voltada ao Exu Mangueira.

👉 Elementos necessários:
Um pedaço de pano verde
Sete pregos grandes virgens
Um charuto
Farinha de mandioca
Mel
Uma cebola roxa
Um pimentão verde
Uma garrafa de jurubeba.

👉 MODO DE PREPARO – procure em uma mata o tronco de uma mangueira, seca ou um tronco caído no chão. Espete os setes pregos em círculo no tronco. Forre o círculo com o pano verde. Misture a farinha, o mel, com as mãos, fazendo uma farofa e coloque em cima do pano. Acenda um charuto e vá despejando a bebida em volta do tronco, fazendo os seus pedidos ou agradecimentos ao Exu Mangueira.




Trabalho prático para ajudar na estabilidade financeira

Esta magia é voltada ao Exu Mangueira.

👉 Elementos necessários:
Um alguidar médio
Vinho tinto ou verde
Um pedaço de pano verde
Farinha de mandioca
Melado
Um copo de cachaça
Um pedaço de carne de boi cru
Duas mangas (qualquer tipo) descascadas e fatiada
Charuto.

👉 MODO DE PREPARO – coloque o pano verde em cima do alguidar enforrando. Misture a farinha com um pouco de melado e a cachaça e faça uma farofa bem soltinha com as mãos. Ponha a farofa no alguidar, com o pedaço de carne por cima. Enfeite com os pedaços de manga. Se você conseguir achar um local com vários pés de manga, será ótimo, mas o presente também pode ser entregue em um local bem arborizado. Acenda o charuto e dê algumas baforadas, fazendo seus pedidos a Exu Mangueira. Rodeie o presente com o vinho, colocando um pouco em cima do presente.




Banho mágico para elevar o ânimo deixando em alto-astral

Nos finais de ano, um dos pedidos que mais recebemos é sobre sugestões de alguns banhos para virada de ano e não é apenas isto, pedem com frequência algumas receitinhas para dar mais ânimo e alegria. Trouxemos uma muito boa, confira.

Ingredientes:
Rale metade de uma casca de laranja pêra;
30g de erva fresca/seca de levante (alguns conhecem como elevante);
30g de folhas e galhos de menta frescos.

Modo de preparo:
Ferva 2 litros de água numa panela e quando estiver borbulhando bastante, apague o fogo. Coloque todos os ingredientes dentro da panela e abafe. Quando o banho estiver frio, utilize da cabeça para baixo e coloque roupas de cores alegres.

Obs: algumas pessoas são alérgicas a contato de laranja com a pele, é bom ter a certeza antes, além de não deixar o banho cair dentro dos olhos.




Kalunga – A Morada dos Ancestrais

Você certamente já deve ter ouvido falar sobre ‘Kalunga’ ou em algum momento presenciará dentro da Kimbanda ou Umbanda, o uso frequente desta palavra. Mas o que muitos não sabem, é sobre sua origem e profundo significado, nesta matéria buscarei demonstrar um lado que possa ser que não conheça, confira.

Etimologicamente este termo se originou a partir do idioma quimbundo (ka’lunga), que significa literalmente “mar“, mas pode ser usado para transmitir a idéia de “grandeza” e “imensidão“. Alguns estudiosos relatam que os negros utilizavam este nome para se referir ao deus dos missionários católicos, pois consideravam-no vago como a imensidão do mar.
Para os congos e angolenses, por exemplo, os primeiros a serem trazidos para o Brasil como escravos, kalunga era uma palavra usada dentro de suas crenças para se referir o mundo dos ancestrais, pois era deste lugar que vinha a força para suportar os períodos tão trágicos e desumanos.

Fotografia realizada em Copacabana, Rio de Janeiro no Brasil.

Ponto antigo cantado por um Preto Velho
Os quindins, os quindins,
Os quindins, ô mujongo
Olha lá no mar
Olha lá no mar, ô mujongo
Olha mujongo no mar
Sua terra é muito longe, ô mujongo
Ninguém pode ir lá
Ninguém pode ir lá, ô mujongo
Olha mujongo no mar…

NOTA: Alguns costumam cantar outra versão, ao invés de dizer ‘olha mujongo no mar’, dizem ‘bota mujongo no mar’, pelo motivo da Terra Ancestral ser tão longe, que a única forma pelos vivos seria cultuando suas entidades na beira do mar, por não conseguirem cruzar o portal para outra dimensão.

Imagem produzida pela nossa equipe para que de uma forma didática, possamos compreender a história que será contada.

Segundo uma história do povo kalunga – o mundo era representado como uma grande roda cortada ao meio, e em cada metade havia uma grande montanha. Numa metade da roda, se encontrava o pico da montanha que ficava virado para cima, mas na outra metade a montanha estava invertida de cabeça para baixo. De um lado da roda, a montanha de cima representava o mundo dos vivos. Do outro, a montanha de ponta-cabeça representava o mundo dos mortos, a Terra de seus ancestrais.

Quando reparamos na cantiga de Preto-Velho exposta anteriormente “sua terra é muito longe… Ninguém pode ir lá…”, justamente pela Kalunga ser as águas que separa as dimensões, um portal de trajeto para o mundo espiritual ou pelo outro lado, uma volta para o mundo dos vivos. Dentro das Umbandas e Kimbandas, existe a Kalunga que se refere aos cemitérios, os antigos costumavam chamar de “Kalunga-Pequena”, devido os corpos serem depositados naquele local. Mas o maior portal está na imensidão, tão vasta de trajeto dos espíritos que é nas águas, conhecida como “Kalunga-Grande”, onde norteia grandes mistérios que ainda não existe tantos conhecimentos voltados sobre este lugar.

Os africanos, principalmente os povos iorubás, levam muito a sério a ideia de respeito com o mar, pois existem até provérbios que dizem “ninguém sabe o que se encontra debaixo do mar verdadeiramente”, um lugar pouco explorado e incapaz do ser humano cavar as areias do mar.

Imagem africana do deus Kalunga Ngombe.

Kalungangombe na África, é considerado um deus angolense das profundezas do globo terrestre, conforme afirma Olga Gudolle Cacciatore (Dicionário de cultos afro-brasileiros, 1977), para ela, Kalunga-Grande passando pelo kimbundo (quimbundo) e sua origem africana, é o mar, o oceano. E Kalunga-Pequena, também possui formação histórica no kimbundo, que se refere ao cemitério, a morte; enquanto kalungas no plural – se refere a falange de seres espirituais ou dos povos kalunga.
Observação: O uso da palavra “Calunga”, também é correto, se refere a adaptação no português-brasileiro.

Imagem: Sergio Amaral/MDS.

É necessário que possamos refletir sobre a visão de mundo que os africanos tinham, pois associavam a palavra Kalunga à morte e o mundo dos mortos, de um jeito muito diferente que os brasileiros, vale ressaltar que na cultura ocidental o cemitério é visto como a morada dos mortos – um lugar tristre e muita das vezes assustador, enquanto para os povos kalunga, era o que tornava uma pessoa renascida, podendo se tornar ilustre e importante, porque mostrava que aquela pessoa tinha incorporado em sua vida espiritual a força de seus antepassados, sendo assim, os reis acreditavam que só governariam enquanto fossem capazes de se manterem um povo unido em torno dessa força.

Interior de um navio negreiro, pintura do artista alemão Johann Moritz Rugendas. (Aprox. 1830).

Os kalungas também são conhecidos como os descendentes de escravos fugitivos e libertos que formaram uma comunidade autossuficiente na região atualmente conhecida como o estado de Goiás, no centro do Brasil.
Dentro da crença afro-brasileira existe entidades chamadas de Kalunga (Calunga), como por exemplo, Calunguinha, Exu Calunga, entre outros, que recebem este nome porque justamente são ligados ao oceano e outros ao cemitério. Na Umbanda existe um seguimento em que as entidades pertencentes a Kalunga-Grande são espíritos ligados a Iemanjá, e os espíritos ligados à Kalunga-Pequena são espíritos que trabalham na linha de vibração do Senhor Omolu.

Imagem: Sereia, óleo sobre tela – Jean Errado.

Eu tô te chamando, ó Calunga!
Pra você vir trabalhar,
Quando eu te vejo, ó Calunga!
Vejo também a sereia do mar.

Eu tô te chamando, ó Calunga!
Pra você vir trabalhar,
Quando eu te vejo, ó Calunga!
Vejo também a sereia do mar.

Eu tô te chamando, ó Calunga!
Pra você vir trabalhar,
Chega também a sereia do mar.




Aula 5 – Introdução a Kimbanda II

Boas-vindas! Esta é uma área onde você conseguirá visualizar todas nossas aulas em vídeos gravados. Bons estudos!

 




Trabalho prático para clarear a vida, os caminhos, trazer felicidade

Esta magia é voltada ao Exu Marabô.

👉 Elementos necessários:
Um alguidar médio
Um pedaço de branco e azul
Kiwi
Vinho branco
Farinha de mandioca
Azeite de oliva
Uma vela branca
Um charuto.

👉 MODO DE PREPARO: lave o alguidar com um pouco de vinho branco, logo após o alguidar secar, misture com as pontas dos dedos a farinha, o azeite, fazendo uma farofa meio úmida. Forre o alguidar com o pano e coloque a farofa. Lave e seque o kiwi, corte-o em rodelas e coloque ao redor. Leve a uma encruzilhada ou deixe o presente em um campo bonito. Acenda a vela e o charuto, fazendo seus pedidos, oferecendo ao Exu Marabô Toquinho. Borrife algumas gotas do vinho no presente e despeje o restante em volta fazendo um círculo.




Trabalho prático para trazer paz e tranquilidade, acalmar pessoas e ambientes conturbados

Esta magia é voltada ao Exu Marabô Toquinho

👉 Elementos necessários:
Uma panela de barro pequena, sem tampa
Um pedaço de pano branco
Farinha de mandioca
Mel de abelhas
Sete tipos de frutas (mamão, pera, uva, maçã, laranja, exceto banana e coisas muito ácidas como limão)
Um vidro pequeno de água de flor de laranjeiras
Um charuto
Um vinho verde
Sete ramos de trigo.

👉 MODO DE PREPARO: junte a farinha, um pouco de mel, a água de flor de laranjeiras e misture bem, fazendo uma farofa um pouco úmida. Forre a panela e coloque a farofa dentro dela.
Enfeite com as frutas bem picadas, os cravos e os ramos de trigo, dizendo a Exu Marabô Toquinho o que necessita. Leve para uma encruzilhada, para uma praça ou para um campo aberto limpo. Borrife um pouco do vinho no presente e espalhe, o restante despeje em volta do presente. Acenda o charuto e faça seus pedidos novamente reforçando e mentalizando.




Trabalho prático para eliminar a tristeza e trazer esperança e alegria

Esta magia é voltada ao Exu Marabô Toquinho

👉 Elementos necessários:
Um prato grande branco
Farinha de mandioca grossa, crua
Um lenço azul-claro
Meio copo de açúcar cristal
Uma pera bem-lavada
Um cravo branco
Um incenso de sândalo
Vinho branco de boa qualidade
Um charuto.

👉 MODO DE PREPARO: misture a farinha, um pouco de açúcar cristal e a pera, com casca, cortada em cubos pequenos. Forre o prato com o lenço e coloque a farofa, enfeitando com o cravo. Leve para um local alto, ponha em um canto limpo, acenda o incenso e o charuto, e faça seus pedidos a Exu Marabô Toquinho.




Trabalho prático para atrair um amor ou amizade

Esta magia é voltada ao Exu Marabô Toquinho

👉 Elementos necessários:
Um alguidar médio
Lenço branco de algodão
Mel
Farinha de mandioca grossa crua
Um charuto
Um cravo azul
Vinho rose
Uvas verdes picadas.

👉 MODO DE PREPARO: lave o alguidar com um pouco de vinho, espere o alguidar secar, e ponha o lenço dentro do alguidar. Misture com as mãos a farinha, com mel e as uvas picadas, fazendo uma farofa úmida. Ponha em cima do lenço a farofa, logo após, ponha o cravo no meio. Leve para um lugar limpo, gramado e coloque perto de uma pedra (de preferência grande). Ofereça ao Exu Marabô Toquinho e faça seus pedidos. Acenda o charuto e ponha ao lado do presente. Tome um gole do vinho, borrife um pouquinho no presente e despeje o restante em volta.